2025: O Avanço da Máfia Chinesa na Itália
A cidade italiana de Prato vive uma nova tensão. O partido Fratelli d’Italia (FDI) levantou um alerta sobre a atuação da máfia chinesa na região. O foco está em crimes como evasão fiscal, concorrência desleal e possíveis ligações com o crime organizado. O debate ganhou força após declarações do presidente provincial do FDI, Matteo Mazzanti.
Máfia, evasão e investigações reais
Matteo Mazzanti respondeu às críticas da Sinistra Italiana, que acusou o partido de alimentar preconceitos. Ele negou qualquer motivação ideológica. Segundo Mazzanti, o problema não é a origem dos envolvidos, mas as práticas ilegais que prejudicam toda a economia local.
Ele citou investigações conduzidas pela Direção Distrital Antimáfia de Florença. O procurador Filippo Spiezia confirmou que há evidências de organizações chinesas operando de forma estruturada e criminosa em Prato. Não se trata de suposições, mas de processos e investigações em andamento.
Bilhões enviados à China
Outro ponto preocupante é o envio de dinheiro. De acordo com Mazzanti, bilhões de euros saem de Prato todos os anos com destino à China. Não são milhões. São bilhões, sem controle fiscal.
O ex-governador da Toscana, Enrico Rossi, também reconheceu o problema no passado. Segundo o FDI, esse fluxo de capital pode esconder crimes graves. Há sinais claros de um sistema ilegal funcionando fora do radar das autoridades. Isso prejudica empresários locais e distorce a concorrência.
O papel das instituições
Mazzanti fez um alerta duro: a omissão das autoridades já é grave — mas a conivência seria inaceitável. Ele defende ações firmes e fiscalização constante. Para o FDI, o Estado precisa combater empresas fantasmas e encerrar o ciclo de impunidade.
Uma das propostas é reforçar a estratégia “apri e chiudi” (abre e fecha), usada para fechar empresas irregulares que atuam apenas por curto período e somem logo após.
Conclusão: Um problema atual, com impacto real
Em suma, este debate acontece agora, em agosto de 2025, e não pode ser ignorado. O caso de Prato mostra como o crime organizado chinês se adapta, atua em rede e ameaça o equilíbrio econômico local.
O Fratelli d’Italia decidiu agir. Cobra respostas. E, portanto, exige medidas claras contra quem explora brechas legais para lucrar de forma desleal. Segundo Mazzanti, não é xenofobia — é dever público denunciar e combater o crime, venha de onde vier.
Enquanto parte da política silencia ou relativiza, Prato grita por justiça. E a Itália observa.
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